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terça-feira, 7 de junho de 2011

ANALFABETO NO ENSINO SUPERIOR

A vida é feita de conhecimento, aprendemos desde o nascimento até o último fôlego de vida. Não tem como dizer que só aprende quando esta em alguma instituição de ensino, pois conhecer vem com a experiência e é o que temos a todo o momento. Assumo que a educação brasileira atual (não só atual, mas também dos anos que passaram e possivelmente dos que virão) não está andando bem. Mas será que um aluno que estuda português e outras matérias desde a sua infância não sabe a maneira correta de escrever? Não precisa escrever bem, mas pelo menos o correto. O que está acontecendo com as aulas de leitura e produção de texto da educação básica? Será que o aluno aprendeu realmente como se escreve “XÍCARA” que estudou nas series iniciais? Ou ainda se pergunta se é com “X” ou com “CH”? Bom, sou professor há pouco tempo comparado com muitos que já atuam na área. Mas tenho opinião própria e suficiente para dizer o que penso da nossa educação. É incrível como esses mesmos alunos que passam (simplesmente passam e nada aprendem) por todas as séries ainda conseguem entrar em uma instituição superior pública. Escrever é expressar opinião. Atualmente nos vestibular o que cair é a interpretação de texto e será que nem isto é possível fazer? Ok. Vamos ao motivo da minha indignação. Estava “lindo e belo” passando pelo corredor do bloco de letras e eis que me chama atenção no mural uma folha A4 com alguma coisa escrita e com rabisco de caneta por cima. Vi que se tratava de um protesto. Mas o protesto maior é que este está no bloco de letras e escrito totalmente errado (e sem assinatura). Primeiro: acho, penso e analiso que se queremos protestar algo não podemos esconder a cara. Os caras-pintadas vieram e mostraram a sua identidade e brigaram por coisas ainda maiores. Não acredito que o perfil acadêmico tenha mudado tanto de lá pra cá. Então, ao protestar tenho que ter autenticidade e sair do anonimato para mostrar que classe defende. Segundo: Protesto sim, banalidade não. Para nós, acadêmicos de letras, foi um atentado em pleno corredor. Algo vergonhoso. Como expor, protestar, dizer o que penso, sendo que não sei falar e nem escrever? Não tem como. Quero falar, gritar, espernear, mas primeiro tenho que saber o que estou falando ou escrevendo. Não tem como um sujo falar do mal lavado. O cara quis ser o bom com relação ao meio ambiente (assunto que no âmbito escolar passa a estudar a partir da 5º serie) e foi péssimo com relação à língua portuguesa (detalhe: ele vê esta língua desde que nasceu). O que fazer com esta educação? Fico triste em saber que o português não é mais visto (ou nunca foi) como deveria ser. Não digo em parar de escrever em chat ou Messenger “VC” para representar você, “TB” para também, digo que eles devem atualizar os conhecimentos relacionados à língua e sentir que faz parte dela. Não tem como separar a comunicação da língua ou linguagem. Matar o que usa todos os dias é muito vergonhoso. É o mesmo que pedir algo emprestado e após que conseguir, falar mal da pessoa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"Caminho"

No primeiro dia do ano, foi o primeiro dia de uma longa caminhada. Acordei e me senti só. Vi ninguém para me ajudar. Só então eu caí na real que nascemos e morremos sozinhos. Peguei a minha mochila, fui até a saída pegar carona. Depois de 2 horas em pé consegui. Mas não foi até o meu destino. Andei menos de 20% do caminhada que era pra percorrer. O desespero bateu novamente. Sozinho e sem onde dormir, mas agora com malas. O destino era o paraíso, era o lugar de conforto, sombra e água fresca. Puxo a agenda do meu celular. Achei um amigo. Mas não tinha o telefone. Como se fosse uma coincidência ou para outros milagre, este mesmo amigo que eu não tinha o telefone estava passando em minha frente. Pronto. Lugar pra dormir eu tinha, com malas e o sentimento de solidão. Foi bom. Tudo passou. Acordei, liguei para a dona do paraíso e disse o que tinha acontecido. Ufa, consegui o que eu queria. Chegar ao paraíso. Depois de 3 horas viajando por 100 km em uma camionete meio velha consegui chegar. Sempre pensei que para chegar onde se quer deve-se passar por alguns espinhos. Mas não sabia que no meio desses espinhos estariam pregos, alfinetes e agulhas. Tudo para te espetar cada vez mais. Aí o paraíso. Quente, confortável e cheio de amor. De longe eu a avistei vindo correndo a me abraçar e quando chegou perto disse:
- Seja bem vindo novamente a sua casa!
- Obrigado, mãe!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Páscoa de Derci...

Páscoa! Um nome que nos faz lembrar de vários outros. Algo que sabemos e podemos comemorar conforme os seus verdadeiros significados. É nesta data que comemoramos a morte e a ressurreição de CRISTO, mas onde fica os ovos e os coelhinhos nesta história? Qual foi o processo de surgimento destes símbolos? Ensinamos somente o lado religioso e esquecemos que os símbolos têm uma história e um porque de também lembrá-los. Por exemplo, o coelhinho da Páscoa não simboliza somente a entrega do ovo de chocolate. Ele simboliza fertilidade e propagação da espécie. Já que a Páscoa simboliza vida, o coelho entra nesta história para representar a multiplicação desta vida. Já ouvi muita gente dizer que esta data não significa somente ovos, mas esquece que eles significam a Páscoa. Eles representam vida nova, assim juntos com o coelho fica a fertilidade com a vida nova. Prosperidade e Esperança. É isso que esses símbolos querem nos passar. O ovo e o coelho não são simbolizados em vão. Mas enfim, Derci! As pessoas estão acostumados a criticarem e não saberem o verdadeiro significado das coisas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E agora, Derci?

É com muito pesar que digo que acaba de morrer uma pessoa vítima do trânsito. Vítima de uma fatalidade, de um desrespeito e crueldade que existe e que mora dentro das pessoas. É nesta hora que os pontinhos de ódio acumulado dentro delas tornam-se uma mancha que as fazem descontrolarem e exalarem ou aflorarem a sua rebeldia. Consequentemente não atingem somente o próprio EU, e sim o EU dos outros, a vida dos outros. E sendo assim, será que uma simples lei, um simples guarda irá fazer com que essa rebeldia não seja aflorada? Será que a todo o momento terá alguém olhando pra você dizendo que não é para dirigir porque ingeriu bebida alcoólica? Será que é preciso uma lei pra dizer precisamos respeitar a vida do próximo mesmo que não queremos o mesmo respeito? E aí, Derci? Como faremos para domesticar algo que está incontrolável? Tá aí! Domesticar. O trânsito deve ser domesticado, deve fazer parte da vida da pessoa, assim trabalhado desde o início para que possa haver uma conscientização e respeito com o próximo, sendo que você também é o próximo. Isso não custará mais barato, mais custará menos vidas, menos desgastes e mais valorização pessoal. Falando nisso, o que dizer da lei seca? Será que o Brasil está preparado pra secar a boca desses que não tem educação? Óbvio que não. O país cria a lei, executa, mas esquece que falta pessoal treinado (até sem ser treinado está faltando ultimamente) e maquinário. Como que um guarda rodoviário vai executar está lei se ele não tem um bafômetro para prosseguir a sua investigação? Como que a UNIÃO diz prezar pelo povo brasileiro sendo que não faz o suficiente para safar a vida dos mesmos. Em conclusão, digo que por um lado é falta de educação e por outro é falta de vontade própria do governo brasileiro.

sábado, 19 de março de 2011

“AS APARÊNCIAS SE ENGANAM”

Primeiramente: SEJAM BEM VINDOS! Hoje nasce um novo blog neste “LUGAR ESPACIAL”. Bom pessoal. Eu sei que esta matéria pode estar atrasada, mas eu não podia deixar de iniciar a vida do meu blog sem falar deste assunto. Um belo dia de pagamento, resolvo ir ao mercado com um amigo. Sou uma pessoa que gosta de ler e que lê tudo que vê pela frente. No caminho de volta, eis que cruzo à minha frente uma banca de revista. Curioso como sempre, passei o olho por ela pra ver se algo me interessava. Vi uma capa de revista meio colorida, já deduzi que poderia se tratar de assuntos relacionados aos homossexuais. Logo verifiquei a minha carteira e vi que tinha o suficiente pra revista. Já na capa bem no canto superior vi escrito: “25 PÁGINAS PARA A NOVA MULHER” e o no restante da capa com letras grandes e chamativas junto com uma bandeira que representa os “GAYS”: “AMOR E ÓDIO AOS GAYS”. Bom, imaginei que, se terá 25 páginas para a nova mulher, isso quer dizer que para os gays terá mais, vendo que esta ultima é a manchete da revista. Senti-me enganado e principalmente usado ao folhear a revista e constatar que de 122 páginas, foram destinadas somente 7 para a manchete e 25 para uma reportagem que não era o principal. Então, eu, leigo, um cidadão qualquer, que não entende de imprensa, de suas leis e éticas , senti abusado, induzido a compra esta revista por acreditar que eu estaria pagando pela manchete exposta. Assim faço refletir que: Será que o assunto gay como principal faria os comércios aumentarem os seus lucros? Será que os homossexuais atualmente não estão sendo encarado somente como um público que consome muito? Será que os apoios recebidos pelos comércios e órgãos públicos não tem uma intenção somente econômica por detrás destes? E aí? Estamos sendo usados para aumentar lucros de outros? Ou estamos sendo encarados como cidadãos iguais aos outros? E agora “Britney”? O irá fazer?